Pensa nas multifaces de Eva, ela veio ao mundo por uma costela de Adão, coitado por causa disso ele dispôs de uma parte de si pra doar a alguém, logo o homem que é tão egocêntrico precisou dividir pra ganhar em curto prazo uma companheira.
A partir daí ela precisou ouvir eternamente que era subjugada a ele.
Sua sombra.
Iria lavar cozinhar, arrumar a casa, cuidar dos filhos que viriam arrumar o jardim do Éden, etc., etcetera...
Era preciso fazer algo, e logo.
Viu uma maçã lá no alto da árvore, e uma cobra como amiga, às vezes era preciso se aliar ao inimigo por uma causa em comum, pensou ela.
A cobra cochichou e cochichou no ouvido de ambos, palavras fortes e convincentes, ambos caíram como patinhos, cada um pensando em como ia ganhar do outro.
Perderam.
Perderam a boa vida que tinha vivendo naquele Jardim sem fazer absolutamente nada, sem pensar, sem trabalhar, nada.
A partir daí a D. Eva se ferrou mais ainda, e o Sr Adão teve que mexer suas pernas e trabalhar também.
Ambos ganharam uma liberdade.
O homem de algum modo ainda ficou subjugando a mulher por um bom tempo.
Era preciso libertar-se, multiplicar.
Era necessário ter várias faces.
A mulher é a única que consegue facetear para conseguir o que quer sem pestanejar.
Ela seria mãe, mulher, amante, filha, profissional e até poderia deixar que o homem pensasse que ela fosse fraca.
Ela era a nova Eva ou mesmo a Amélia, ou então Joana D’Arc., ou qualquer mulher que tivesse feito a história, poderia ser também uma Maria qualquer, uma Josefa, uma Zinha, mas era Mulher.
Podia ser dona de casa a médica.
Varredora de rua a passista de samba.
Só era necessária uma coisa.
Coragem.
E coragem é algo que não faltou a uma mulher,
Ela é forte, e companheira.
Pode ter sido durante séculos sombra de um Adão qualquer, mas hoje ela é companheira.
Não escreverei que na frente de um grande homem tem uma grande mulher.
Direi que ao lado de uma grande mulher tem um homem.
Porque hoje para se ter equilíbrio os dois tem que estarem caminhando juntos.
As multifaces de Eva são levadas em todos os lugares, até mesmo aqui.
Na poesia.
Na internet.
Na vida.
Myrian Benatti
A partir daí ela precisou ouvir eternamente que era subjugada a ele.
Sua sombra.
Iria lavar cozinhar, arrumar a casa, cuidar dos filhos que viriam arrumar o jardim do Éden, etc., etcetera...
Era preciso fazer algo, e logo.
Viu uma maçã lá no alto da árvore, e uma cobra como amiga, às vezes era preciso se aliar ao inimigo por uma causa em comum, pensou ela.
A cobra cochichou e cochichou no ouvido de ambos, palavras fortes e convincentes, ambos caíram como patinhos, cada um pensando em como ia ganhar do outro.
Perderam.
Perderam a boa vida que tinha vivendo naquele Jardim sem fazer absolutamente nada, sem pensar, sem trabalhar, nada.
A partir daí a D. Eva se ferrou mais ainda, e o Sr Adão teve que mexer suas pernas e trabalhar também.
Ambos ganharam uma liberdade.
O homem de algum modo ainda ficou subjugando a mulher por um bom tempo.
Era preciso libertar-se, multiplicar.
Era necessário ter várias faces.
A mulher é a única que consegue facetear para conseguir o que quer sem pestanejar.
Ela seria mãe, mulher, amante, filha, profissional e até poderia deixar que o homem pensasse que ela fosse fraca.
Ela era a nova Eva ou mesmo a Amélia, ou então Joana D’Arc., ou qualquer mulher que tivesse feito a história, poderia ser também uma Maria qualquer, uma Josefa, uma Zinha, mas era Mulher.
Podia ser dona de casa a médica.
Varredora de rua a passista de samba.
Só era necessária uma coisa.
Coragem.
E coragem é algo que não faltou a uma mulher,
Ela é forte, e companheira.
Pode ter sido durante séculos sombra de um Adão qualquer, mas hoje ela é companheira.
Não escreverei que na frente de um grande homem tem uma grande mulher.
Direi que ao lado de uma grande mulher tem um homem.
Porque hoje para se ter equilíbrio os dois tem que estarem caminhando juntos.
As multifaces de Eva são levadas em todos os lugares, até mesmo aqui.
Na poesia.
Na internet.
Na vida.
Myrian Benatti
Nenhum comentário:
Postar um comentário